A dor era infinita. O
medo era incompreensível. Tudo era tão real no sonho. A angústia era o mais
verdadeiro de tudo. Não sei explicar. Sei que acordei chorando, com a blusa
inteiramente molhada. Encharcada de lágrimas tristes.
Costumo dizer que
quando chove a minha alma se renova e que quando eu choro a mesma se lava. E
como entender quando os dois acontecem no mesmo tempo?
Deitei-me no sofá com a
chuva. Não pretendi adormecer. Acordei em desespero. Sem ninguém para acalantar
a minha alma. Eu só queria ver e ser abraçada por uma pessoa, na qual tinha
sonhado.
Sonhei que ele tinha
feito algo muito errado e que quando perguntado se era verdade, não negou. Ele
tinha realmente me magoado. E isso foi o estopim do meu colapso nervoso. Meus
sonhos não tem voz. Eu ouço (leio as entrelinhas) os pensamentos das
personagens. Sei que gritava rispidamente. Então, ele decidiu então terminar
tudo. Se dizendo ser o podre e eu a certa.
Quando acordei estava
ali, encolhida, derramada em lágrimas. Incessantes gotas que não se findavam
nem com o calor do melhor urso de pelúcia. Poderosos sonhos esses, que nos
fazem gritar, suar... E chorar.
Alguns dizem que sonhos
são junções do que passamos. Outros, que sonhos são projeções do que vamos
viver. Existem até sonhos premonitórios. Os meus não falham. Nunca erraram. Só
que de repente eles estão me fazendo mal demais.
- "Acordei com
vontade de você, mas só tinha travesseiro".
# Pensamentos Soltos #
Janeh Barros
Adorei o texto, é lindo e a frase "Costumo dizer que quando chove a minha alma se renova e que quando eu choro a mesma se lava." nossa é perfeita e veridica...
ResponderExcluirGostei de verdade, beijos e continua assim